É com toda a maior má vontade do mundo que eu faço o resumão dos 84º Academy Awards. Fazia tempo que eu não via uma premiação tão insípida. Não foi por falta de glamour, pudemos contar com a fofura da Natalie Portman, a bunda da Jennifer Lopez e a perna de fora da Angelina Jolie, mas ainda assim, faltou.
A começar pelo tapete vermelho, faltou luxo. Vestidinhos sem graça. Meryl Streep que sempre escorregou na sandália deu uma caprichada, o que já sinalizava vitória certa. As outras concorrentes estavam vestidas para ficar sentadinhas aplaudindo. Next!
Billy Crystal e sua cara de máscara de Halloween foram mais do mesmo. A única hora em que deu pra soltar uns sorrisos amarelos foi quando ele ia adivinhar o que alguns na platéia estavam pensando. Pensa, se isso foi o mais divertido…
Brangelina estavam lá, mas não levaram nada. Pitt deveria levar um barbeiro pra casa e Angelina deveria levar uma marmita, porque olha, só os arames…
Como tivemos só duas canções indicadas não houve apresentação delas. Perdemos a chance de presenciar uma ultra mega-bitch-fight entre as divas Madonna e Elton John. Com certeza apimentaria a noite. Aprendam com o Globo de Ouro, Academia.
Sobre as piadinhas do Brasil não ter levado e rasgar o envelope: já perdeu a graça, next!
Jean Dujardin levou melhor ator por um filme mudo. Ok, dos que estavam disputando era realmente o melhor. Mas nada justifica a Berenice Bejo ter que ficar fazendo tradução simultânea pra ele. Tá na hora de fazer a lição de casa, senão Hollywood te chuta, mon ami.
Apesar de Hugo e O Artista terem faturado o mesmo número de estatuetas, o grande vencedor foi o filme mudo mesmo. Sem surpresas, mas ficou bem definido o que é um filme bonito e um filme realmente bom (podem polemizar à vontade).
Resultado da noite: sono e a esperança de que o ano que vem seja melhor (o que, né? Não é muito difícil).
