O lado bom da vida: É bonitinho, mas…

Todo ano tem um filme meio WTF indicado. Ele é bom, mas a gente não entende muito bem como foi parar no Oscar, competindo com gente da pesada. Esse ano, a vaga foi preenchida pelo fofo O Lado Bom da Vida.

 

Qual é: Como a Mara definiria: “crazy boy meets crazy girl”. É mais ou menos essa a tônica do filme. Temos um protagonista bipolar, filho de um cara com TOC, que conhece uma mulher deprimida e com alguma falta de habilidade social no momento em que tenta retomar a sua vida e reconquistar a ex-mulher. A dança pode ser a salvação de todos eles, no final das contas.

 

O que eu acho disso tudo: É um filme bem interessante, mas que tem um final bonitinho demais. Até os últimos 20 minutos eu não entendia por que ele estava na categoria comédia do Globo de Ouro, mas o final justificou. A premissa é bem interessante e o elenco tá de parabéns, mas ainda assim, falta algo.

 

Indicações:

Melhor Filme

Melhor Ator – Bradley Cooper

Melhor Atriz – Jennifer Lawrence

Melhor Ator Coadjuvante – Robert De Niro

Melhor Atriz Coadjuvante – Jacki Weaver

Melhor Direção – David O. Russel

Melhor Edição

Melhor Roteiro Adaptado

 

Qual vai ser: Indicado a todas as categorias mais interessantes, o forte de O lado bom da vida é o elenco. Dos quatro, quem realmente tem chances de levar é a Jennifer Lawrence, que levou o SAG no mês passado. Bradley Cooper surpreende, Robert De Niro finalmente voltou a fazer um papel bom e a Jacki Weaver é uma fofa. Vou gostar de vê-los no tapete vermelho. Não entendi a indicação pra melhor edição, lembrou a preguiça que resultou nas indicações de Lincoln. Se sair de mãos abanando não será surpresa.