Em consideração aos bons filmes de todos os tempos, vou começar uma nova seção aqui no blog (tomara que não morra como outras ideias). Aqui só vão aparecer clássicos e filmes obrigatórios para qualquer homo sapiens. Claro que a maioria das pessoas já deve ter visto boa parte dos que vão estrelar por aqui, por isso mesmo o nome da seção é “Como assim você não viu…?”. Ninguém é perfeito e sempre tem um clássico que escapa entre as nossas pernas (acreditem, eu tenho vários e tenho vergonha de ainda não ter assistido). Então, junte a sua vergonha na cara, veja ou reveja as dicas, porque aqui tudo vale a pena!
Começo pelo filme mais antigo da minha coleção: O Mágico de Oz. Clááássico até debaixo de chuva ácida e película obrigatória para crianças e adultos. A produção é de 1939 e o filme tem cara de 1939. Ele ficou bem datado devido aos cenários e à atuação exagerada dos atores – não to criticando, era assim que se fazia na época e eu acho lindo!
A história todo mundo conhece, né? Dorothy, uma menina do Kansas que ama seu cachorro e vive com seus avós vai parar num outro mundo, onde ela tem que seguir a estrada de tijolos amarelos para encontrar com o tal Mágico de Oz e conseguir ir pra casa. No caminho ela conhece Espantalho, Homem de Lata e o Leão – todos eles também com um pedido ao Mágico. A bruxa má atrapalha, a bruxa boa ajuda e no final todo mundo fica feliz. Eu acho que O Alquimista, do Paulo Coelho, é apenas uma versão mística (INRI) dessa história. Vai bem no papo de que você já tinha o tempo inteiro aquilo que estava procurando.
Mesmo quem não viu o filme já conhece a história de livros, desenhos, discos… enfim, manjado. Mas mesmo assim, em respeito à Judy Garland, ao Victor Fleming e à história do cinema, vale rever. Hoje o filme é bem mais pra adultos do que pra crianças – não consigo imaginar o cenário teatral do filme concorrendo com carros que falam, ogros verdes e pandas que lutam kung fu, mas nenhum deles estaria aqui sem O Mágico de Oz.
Dica Zinema: Pra quem quiser dar uma apimentada, assista enquanto ouve The dark side of the moon, do Pink Floyd (nunca fiz o teste, mas se alguém fizer, me avisa se é massa mesmo!).