Monstros, forças sobrenaturais, crianças demoníacas e até pessoas aparentemente normais podem render muitos sustos! Com o objetivo de meter medo mesmo, muitos filmes de terror se tornaram verdadeiros clássicos do gênero, assustando plateias inclusive nos dias de hoje. Separamos aqui aqueles que ainda nos perturbam:
Provavelmente o primeiro “slasher movie” a alcançar grandes audiências, Psicose tirou o gênero de terror do limbo dos filmes B, levando-o às principais salas de cinema. O filme de Alfred Hitchcock é uma adaptação do livro de mesmo nome de Robert Bloch e possui uma das cenas mais icônicas do cinema. Apesar de ter sido feito em uma época em que os filmes com cores já eram bem populares, o estúdio exigiu que ele fosse filmado em preto e branco por que o vermelho do sangue poderia ser chocante demais para a audiência. O filme mexe tanto com o imaginário das pessoas até hoje que rendeu a série Bates Motel, que fala sobre a juventude de Norman Bates, e também o filme Hitchcock, uma cinebiografia sobre os bastidores da produção.
O Stephen King pode até reclamar, mas o fato é que a adaptação de Stanley Kubrick para o seu livro é um dos maiores filmes de terror de todos os tempos. As histórias que se passaram no Hotel Fairview ainda apavoram muita gente, seja pelas perturbadoras atuações de Jack Nicholson e Shelley Duvall, direção de arte ou trilha sonora igualmente desconfortáveis. Até hoje há infindáveis teorias sobre o filme, inclusive de que ele manda sinais em que Kubrick confessa ter filmado as cenas da chegada do homem à lua.
Praticamente qualquer filme do Expressionismo Alemão é assustador até hoje graças as suas maquiagens extravagantes e alto contraste de preto e branco. Embora filmes com elementos macabros tivessem sido feitos antes deste, O gabinete do Dr. Caligari é considerado por muitos estudiosos o primeiro filme de terror já feito.
A história do casal que se muda para um apartamento e logo se vê em meio a uma estranha seita mantida pelos vizinhos ganhou tons ainda mais obscuros nos anos seguintes. Em 1969 a esposa do diretor Roman Polanski foi assassinada pela seita de seguidores de Charles Manson. Além disso, o edifício que serviu de set para o filme é o mesmo em que John Lennon morava quando foi assassinado.
Muita gente deixou de curtir a praia sossegado depois do primeiro grande filme de Steven Spielberg. A trilha sonora composta por John Williams é uma das mais icônicas do cinema até hoje e, segundo o próprio Spielberg, é responsável por pelo menos metade do sucesso do filme. Hoje o filme pode até parecer datado por causa dos efeitos, mas o suspense criado a cada ataque de tubarão é atemporal.
O gênero pode ter surgido com O gabinete do Dr. Caligari e ter sido “promovido” com Psicose, mas foi apenas com O Exorcista que um filme de terror foi indicado à categoria de Melhor Filme até então. Até hoje, é a maior bilheteria de um filme da Warner, considerando a inflação. Na época houve relatos de que algumas salas de cinema tinham paramédicos do lado de fora por causa da quantidade de pessoas que passavam mal com o filme.
Se hoje a gente tem série sobre zumbis, filmes coreanos e até algumas comédias com estes monstros, agradeça a George A. Romero, que praticamente inaugurou o subgênero (ainda que o termo “zumbi” não seja utilizado no filme). Até hoje é uma das maiores bilheterias para um filme independente e na época houve até alertas de que a produção poderia “inspirar o canibalismo”. Eu hein?
Esqueça todas as continuações e possíveis reboots, a história original de Michael Meyers ainda é a mais assustadora de todas e praticamente ditou as regras dos filmes de assassinos que perseguem adolescentes. Quando foi produzido o orçamento era tão baixo que o elenco usava as próprias roupas como figurino e a assustadora máscara do assassino foi feita a partir de uma máscara de dois dólares do ator William Shatner.
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Morrer enquanto dorme pode até parecer uma ideia pacífica pra muita gente, mas não com os adolescentes deste filme, perseguidos pelo aterrorizante (e icônico) Freddy Kruger. O filme foi um marco na carreira do diretor Wes Craven (que depois assinou a franquia Pânico) e salvou a New Line Cinema da falência, além de ter criado uma das fantasias de Halloween mais populares até hoje.
A primeira adaptação de um livro de Stephen King para o cinema praticamente consolidou o nome do autor (que até hoje vê seus livros ganharem versões cinematográficas). Aliás, estamos falando do primeiro livro do autor, que ele escreveu enquanto trabalhava em uma lavanderia. Mesmo com algumas mudanças, o próprio autor afirma que o filme ficou melhor que o livro. É pouco?