Pronto, passou o Globo de Ouro, o SAG, o Grammy e até o carnaval na Sapucaí com direito a PSY e Cristiane Tornloni loucaça. O ano quase pode começar, mas não sem antes passarmos pelos chutões do Oscar 2013. Vou começar por Argo (não confundir com Fargo, pfvr) não por ser o meu preferido xodozinho-coisa-fofa-do-ano, mas porque já faz muito tempo que eu assisti e não quero perder detalhes importantes.
O que é: Ben Affleck cresceu, criou barba, fez amizade com o George Clooney e está mais perto do que nunca de papar o Oscar. Argo conta a história de uma operação mirabolante feita pelos governos dos EUA e do Canadá para resgatar funcionários da Embaixada Norte-Americana que ficaram foragidos durante uma revolta generalizada no Irã. Baseado em fatos reais, o episódio provavelmente envolve muita coisa obscura que ficou de fora do filme. No entanto, a edição garante suspense até os últimos minutos.
O que eu acho de tudo isso: Todo mundo aqui (ou boa parte) sabe que o meu preconceito com o Ben Assleck só não é maior do que com o Michael Bay (brinks, com o Michael Bay a coisa é bem pior). Dessa vez eu o perdoei por todos os pecados que ele cometeu no passado (o que inclui Demolidor e Pearl Harbor, o que é muita generosidade da minha parte). Não sei se é aquela barba, aquele ar de Dave Grohl em Walking after you ou a influência latente do Mr. Nespresso, mas estou realmente torcendo para que ele se dê bem na premiação. Tem meu <3 desde o início.
Indicações:
Melhor filme
Melhor ator coadjuvante – Alan Arkin
Melhor edição
Melhor trilha sonora
Melhor edição de som
Melhor mixagem
Melhor roteiro adaptado
Qual vai ser: Se considerarmos que o Globo de Ouro, o Screen Actors Guild, o Directors Guild e o BAFTA servem pra alguma coisa, já levou! Achei estranho não estar indicado para melhor diretor, sendo que ganhou o prêmio do Sindicato. Tem grandes chances de faturar Melhor filme, Edição e Roteiro Adaptado. Por mais que eu ame o Alan Arkin, acho que ele não repete a façanha de Pequena Miss Sunshine, afinal, desbancar Robert De Niro, Philip Seymour Hoffmann, Christoph Waltz e Tommy Lee Jones é mais difícil do que um Papa renunciar (não, pera… essa piada já venceu, né?).