É muito Amour, minha gente!

    Não é tão comum encontrarmos um filme de língua estrangeira entre os indicados das principais categorias, mas isso acontece. Esse ano foi a vez do austríaco Amor figurar entre os grandões. Apesar do país de origem, ele é encenado em francês, o que faz os americanos da Academia torcerem um pouco o nariz.

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    Qual é: George e Anne são um casal de velhinhos fofos e aposentados que vivem juntos, enquanto a filha mora na Noruega. Tudo vai muito bem até que Anne tem um ataque, perde os movimentos das pernas e começa a definhar lentamente.

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    O que eu acho disso tudo: Esse ano o Oscar está meio fraco de filmes de cotidiano, mas Amor é daqueles que tocam o espectador de vez e o transportam para aquela realidade. Nada de comédia romântica ou aqueles dramalhões do Nicholas Sparks que nunca, NUNCA, acontecem na vida real. Nada mais comovente e real do que aquele casal de velhinhos que, depois de muito tempo de paz, tem que se adaptar à doença e à solidão do fim da vida.

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    Indicações:

    Melhor Filme

    Melhor Atriz – Emmanuelle Riva

    Melhor Direção – Michael Haneke

    Melhor Filme Estrangeiro

    Melhor Roteiro Original

     

    Qual vai ser: As cinco indicações animam, mas garantido mesmo só o prêmio de Melhor Filme Estrangeiro. Não vi os concorrentes da categoria e talvez tenha algum melhor entre eles, mas seria muita incoerência, não acham? Levou o Globo de Ouro, o que ajuda um pouco. Poderia ter sido indicado a melhor ator também, mas né? What’s the point se o Daniel Day-Lincoln vai levar de qualquer jeito?

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