Marujos, amanhã é dia de içar as velas, soltar o papagaio da gaiola, garantir o rum (garantir que ele não acabe) e… pegar a fila do cinema! Quase oito anos depois do primeiro filme (viu gente? Já faz oito anos!) chega aos cinemas brasileiros Piratas do Caribe 4: Navegando em águas misteriosas. Boa pedida pra quem estava com saudade do capitão Jack Sparrow, melhor ainda pra Disney, que deve faturar horrores com a nova produção.
Mas afinal, como chegamos até aqui? Pra que você não precise encarar uma maratona antes de voltar ao cinema, o Zinema, orgulhosamente, traz mais um resumão pra poupar o tempo da galera:
Piratas do Caribe: A maldição do Pérola Negra
Primeiro filme e, como na maioria das vezes, o melhor da franquia. Conhecemos o capitão Jack Sparrow (Johnny Depp), somos apresentados à Keira Knightley e as fãs do Legolas têm a sua primeira decepção ao ver Orlando Bloom com um visual de bicheiro. A história tem a ver com uma maldição que Sparrow e os tripulantes do Pérola Negra sofreram ao pegar um tesouro. Rolam traições com o Capitão Barbossa (Geoffrey Rush, impecável) e o Orlando Bloom descobre que é pirata e se revolta contra a sociedade. Rola todo aquele lance mocinho-mocinha pra cima dele e da Elizabeth (filha do governador, quão conveniente!) e no final tudo acaba relativamente bem. A não ser pelo rum, que acabou.
Piratas do Caribe: O baú da morte
Lançada três anos depois, essa sequência já começa tensa: Orlando Bloom e Keira Knightley são arrancados da cerimônia de casamento pra serem presos por traição (no final do primeiro eles ajudam o Jack a escapar, REMEMBER?). Nesse meio tempo, o Jack começa a ter problemas com a bússola, que não leva a lugar nenhum. Resumindo (afinal, isso aqui é um resumão), todo mundo quer achar o coração de Davy Jones, capitão do Flying Dutchman, que tem uma tripulação de homens meio marítimos demais. Mas, quem é esse cara, né? É aquele que tem a barba de tentáculos e controla um monstrinho chamado Kraken, que destrói navios assim como Angelina Jolie destrói casamentos (uuuh). Ou seja: destruiu o coração do cara, ganhou o controle dos mares. Pretty cool, huh? Enfim, o segundo filme surgiu pra criar novos problemas e justificar a existência de mais uma sequência. Essa parte acaba com o Jack Sparrow entrando no Kraken e o Cap. Barbossa aparecendo no final do filme pra ajudar a encontrá-lo. Rolam mil traições e reviravoltas, inclusive do Orlando Bloom descobrindo que seu pai é um dos homens marítimos demais. Mas né? Detalhes demais…
Piratas do Caribe: No fim do mundo
No ano seguinte já saiu a terceira parte, com todo mundo desesperado atrás do Jack e um climão entre o Legolas e a Elizabeth. Eles vão até Cingapura atrás do mapa do capitão Sao Feng, que leva até o fim do mundo (onde o Jack está, não a Nova Rússia). Jack volta (afinal no fim do mundo também não tinha rum), São Feng morre e passa o comando do navio pra Elizabeth. Rola uma reunião com os capitães de todos os mares, que vão decidir se libertam a deusa Calypso ou não, e todo mundo comemora a ponta do Keith Richards como Cap. Teague, pai do Jack. Resumo do resumo: libertam a Calypso (a Joelma e o Chimbinha também), matam o Davy Jones, os homens marítimos demais ficam bonitinhos de novo, Barbossa casa a Elizabeth e o Legolas, o Legolas vira capitão do Flying Dutchman e quase nunca poderá pisar em terra (mas na única vez que ele faz isso, já engravida a Elizabeth… ou pelo menos é o que ela diz) e o Jack fica com o mapa que leva para a fonte da juventude (o que seria uma ótima referência para a Disney World, mas eles preferiram fazer outro filme com o plot).
Piratas do Caribe: Navegando em águas misteriosas – o que esperar?
Então, diferentemente de outros casos, eu nem me incomodo muito com as continuações de Piratas do Caribe. São dispensáveis mas ainda conseguem ser divertidas. Eu confesso que tenho um pouco de medo dessa nova sequência. Ok, Johnny Depp e Geoffrey Rush estão aí pra fazer a nossa alegria. Também acho que a Penélope Cruz vai dar um toque bacana e, né? Se nada der certo, poderemos contar com o Keith Richards de novo. Meu medo é a mudança de diretor. Gore Verbinski passou o bastão pro Rob Marshall. Ok, ele já nos agraciou com Chicago e com Memórias de uma Gueixa. Howevah: o último filme que eu vi dele foi Nine: minha maior decepção desde Legalmente Loira 2. Além disso, pelo que eu vi no trailer o 3D não é dos melhores. Então, minha dica é: evite os horários em que as filas são quilométricas e prefira as salas tradicionais. Assim a sessão fica mais barata e menos incômoda, caso o filme não seja tudo aquilo.