Resumo da 1ª temporada de American Gods
Pra quem quer ver a 2ª temporada mas não se lembra bem em que pé a história está, preparamos o resumo da 1ª temporada de American Gods. Como são apenas oito episódios até daria pra maratonar de boas, mas né? Haja tempo pra tanta série! Pega esse resumo e embarque nesta batalha dos deuses!
No primeiro episódio conhecemos Shadow Moon (Ricky Whittle), um homem que só queria sair da cadeia e se reencontrar com sua esposa Laura (Emily Browning). Mas os planos dele mudam um pouco quando ele é solto alguns dias antes porque sua esposa morreu em um acidente de carro.
No retorno para sua cidade, ele conhece um homem misterioso e irritante que parece saber demais sobre a vida de Shadow. Trata-se de Mr. Wednesday (Ian McShane), que pretende contratar Shadow como seu motorista para uma empreitada tão misteriosa quanto ele próprio.
No caminho Shadow começa a aprender que Wednesday é alguma espécie de deus e conhecem Mad Sweeney (Pablo Schreiber), uma espécie de Leprechaun, ou o duende irlandês da sorte e da fortuna. Em meio a apostas e brigas de bar Shadow ganha de Sweeney uma moeda muito especial.
Ao chegar para o funeral de Laura, Shadow descobre as circunstâncias do acidente que a matou: ela estava tendo um caso com o melhor amigo dele. Decepcionado e sem muito rumo, Shadow aceita o emprego de Wednesday e joga a moeda de Mad Sweeney sobre a cova de Laura – só que isso a traria de volta ao mundo dos vivos. Ok, mais ou menos de volta.
Shadow e Wednesday seguem sua saga que envolve recrutar deuses antigos para uma espécie de grande batalha contra os novos deuses. Isso não chega a ser tão mastigadinho na série mas é a ideia da coisa toda. Ao longo dos episódios somos apresentados a diferentes divindades que chegaram aos Estados Unidos através dos imigrantes, como é o caso do eslavo Czernobog (Peter Stormare), Anansi / Mr. Nancy (Orlando Jones), Bilquis (Yetide Bataki), o Jinn (Mousa Kraish), entre outros. Para sobreviver, alguns são recrutados por Wednesday para combater os “novos deuses”, como a mídia e a tecnologia – divertidamente representados por figuras bem caricatas na série. A lógica é a seguinte: um deus só pode sobreviver enquanto as pessoas acreditarem nele e o venerarem, algo que está ficando cada vez mais escasso com as novas tecnologias.
Paralelamente à missão de Wednesday, Laura tenta voltar completamente ao mundo dos vivos e conseguir o perdão de Shadow. A jornada dela leva a algumas reflexões bem interessantes sobre o valor da vida e os nossos conceitos de céu e inferno.
No episódio final, Wednesday busca recrutar a deusa da primavera Ostara (Kristin Chenoweth), ou o que nós conhecemos como “Páscoa”. A festa dela cheia de cores, coelhinhos e de Jesus tentando segurar jujubas dá um ótimo season finale com a revelação de Wednesday para Shadow de quem ele é: o deus nórdico Odin.
Como estamos para a segunda temporada:
Com diversas histórias paralelas que até agora só serviram para apresentar os diferentes deuses e a grande guerra entre eles ainda em etapa de formação, podemos esperar que na segunda temporada as histórias comecem a se convergir. A jornada de Wednesday e Shadow pelo país continua e novos personagens ainda serão apresentados ao público.
Se formos comparar com o livro do Neil Gaiman que deu origem à série, a primeira temporada de American Gods passou pouco mais de 20% da história, sem contar que tem aprofundado alguns núcleos que no livro são mais corriqueiros, como as histórias de Laura e Mad Sweeney.
Ou seja, Shadow e Wednesday têm muitos quilômetros para rodar e a guerra entre os deuses antigos e novos só tende a esquentar daqui pra frente.
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