Passado um pouco mais da metade do ano, é hora de fazer a nossa seleção parcial de bons filmes de 2018 que nós assistimos (e criticamos) até aqui. Assim como na nossa lista anual, consideramos os filmes lançados no ano, então tem muito filme de 2017 que só chegou aos cinemas em 2018, principalmente por causa do Oscar. Até agora, os filmes que mais curtimos e recomendamos sempre que possível são:
O único que conseguiu nota máxima até aqui. Com um roteiro afiado e um elenco com praticamente todo mundo impecável, Três anúncios para um crime era o nosso queridinho pro Oscar, mas acabou levando apenas duas (merecidíssimas) estatuetas: Melhor Atriz pra Frances McDormand e Melhor Ator Coadjuvante pro Sam Rockwell.
Leia a crítica completa de Três anúncios para um crime
Supostamente o último filme que contará com a atuação de Daniel Day-Lewis, a produção de Paul Thomas Anderson tem um design de produção deslumbrante, apoiado pelo belíssimo figurino e emoldurado por uma fotografia interessante. Recebeu seis indicações ao Oscar, mas acabou levando só o de figurino mesmo.
Leia a crítica completa de Trama fantasma
A fábula adulta de Guillermo del Toro encantou a todos e ganhou a principal categoria do Oscar neste ano. A história de amor entre uma mulher com deficiência auditiva e um homem-anfíbio conta com um belíssimo design de produção e trilha sonora, além de um elenco com nomes como Sally Hawkins, Doug Jones, Michael Shannon, Octavia Spencer, Richard Jenkins e Michael Stuhlbarg.
Leia a crítica completa de A forma da água
O único da lista que não foi lançado na época do Oscar (portanto o único genuinamente de 2018) deu uma revigorada no gênero de terror. Fugindo da moda dos jump scares que tanto saturam o gênero, Hereditário aposta no terror psicológico e em cenas e sequências que vão deixar um grande WTF na sua cabeça. Pra fechar, tem a excelente Toni Colette estrelando a trama.
Veja a explicação e a crítica para Hereditário
De todos os filmes de amadurecimento lançados recentemente, Lady Bird é o nosso preferido. Nada contra Me chame pelo seu nome ou Com amor, Simon, mas o roteiro e a direção de Greta Gerwig conseguiram ser mais pé no chão em relação ao amadurecimento de uma adolescente. A relação complicada com a mãe e as frustrações causadas pela protagonista faz com que você ame e odeie a Lady Bird de Saoirse Ronan.
Leia a crítica completa de Lady Bird